Numa fotografia com as principais concorrentes, a Petrobrás aparece em lugar privilegiado. De 2012 para 2013, o lucro da Petrobrás avançou 1%, em dólar, enquanto Exxon caiu 27%, Shell recuou 35%, Chevron perdeu 18%. O faturamento da Petrobrás cresceu 13% entre setembro de 2013 e o mesmo período do ano passado.Em um espaço de tempo mais longo, 2006 a 2013, também se pode observar resultados muito positivos. Entre as cinco maiores concorrentes, a Petrobrás foi a única que expandiu sua produção (11%), enquanto as outras caíram ou ficaram no mesmo lugar: Exxon (-1%), Shell (-8%), Chevron (0%) e BP (-18%).Das cinco gigantes, a Petrobrás foi a que mais ampliou investimentos, com um salto de 228%, contra 114% da Exxon, 85% da Shell e 152% da Chevron, respectivamente.Tais números não servem para amenizar o problema da corrupção ou uso político da Companhia. A AEPET defende a total apuração de qualquer denúncia. Mas não se pode fechar os olhos para o pesado jogo que é jogado no setor petróleo em nível mundial. Na mira dos especuladores estão o pré-sal, o papel da Petrobrás como operadora única dessas reservas e a própria Companhia, que muitos sonham ver privatizada.A situação de curto prazo se agrava com a queda vertiginosa dos preços do barril de petróleo, que atualmente estão abaixo dos US$ 50, algo interessante para quem quer atingir, a um só tempo, Rússia, Irã, Venezuela e pré-sal. Mas não se pode enganar a todos o tempo todo e vários analistas do setor financeiro recomendam a compra dos papéis da estatal brasileira do petróleo.Segundo matéria do site 247, uma ampla reportagem do jornal El Pais afirmou que a Petrobrás também está “anos-luz à frente da mexicana Pemex”.
Fonte: http://www.aepet.org.br/site/noticias/preview/12193/Quem-desdenha-quer-comprar
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